domingo, 24 de outubro de 2010

Miguel Garcia Parada Cardiaca - UD Salamanca 0-3 Betis 24-10-10




 o jogador
Miguel Garcia  do time Do  Salamanca  da espanha teve um parada cardiaca  , quando i time dele perdia  por 3 x 0 po real betis ...

bom gente esse video eu postei por um motivo pq todos os jogadores apoiram ele ...
  pq os jogadores se emocionaram  e isso pessoal é um verdadeiro time de futebol  é quem aquele ditado  " UM POR TODOS , TODOS POR UM "  eu me emocionei vendo esse video ....

Melhoras para vc  Miguel Garcia

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Gremio - IMORTAL TRICOLOR - GERAL (FILME)

Geral do Grêmio - Banda Aquecendo

Geral do Grêmio - Torcida é coração!

ultima parte da entrevista de Paulão da Geral, líder da Geral do Grêmio


Qual a tua opinião sobre a construção da arena?
PG: Eu penso assim, a ISL foi o que nos avisou para não embarcar em nada parecido. Acho que tem que rever algumas coisas. Qualquer dia vem um banco aí e coloca o nome deles no nosso estádio. Eu também tenho aquela coisa de ter saudades do Olímpico, mas mesmo assim acho que a coisa tem que evoluir. Além disso, o lugar onde vão construir o Estádio é bom para quem mora na Região Metropolitana. Eu, por exemplo, vou ficar ali do lado, acho até que vou comprar um barquinho para atravessar o rio e ir para lá (risos).
Disseste que a Geral originou-se em Canoas. Vês alguma razão para isso?
PG: Eu vejo assim. Canoas é uma cidade em que as pessoas trabalham fora e moram aqui, não é uma cidade que as pessoas estão de passagem. A cidade está perto de Porto Alegre, de Novo Hamburgo, então para cá migrou muita gente, em Niterói há muitos alemães, ucranianos, e na Rio Branco, quando veio o frigorífico,  veio muita gente de fora. Talvez porque quando surgiu a idéia as coisas estavam meio predestinadas. Porto Alegre é forte em tudo,mas a Região Metropolitana é onde está a população mesmo, as industrias, e abrange muitas culturas diferentes. E somos fortes também em outros estados, como o Paraná, São Paulo e outros.
Hoje, no quadro das torcidas, acha que a Geral é a mais apaixonada?
PG: Acho que é. Mas precisa ainda organizar. A paixão, o sentimento, é a maior. Dou exemplo. O Inter jogou contra o Banfield e eu assisti um jogo com um torcedor deles e ele disse que a nossa torcida era do nível, pra melhor, da do Boca e da do Racing. Temos amizade com Avaí, Vasco, Palmeiras, Coritiba, Atlético Mineiro……cara, a Galoucura eu admiro! É um Racing da vida, os caras não ganham nada há 200 anos e mesmo assim cantam o tempo todo!
E as ações sociais da Geral?
PG: Temos a GAS – Geral Ação Social, que é uma “homenagem” a aquela palhaçada que criaram, o Geral Ataque Surpresa, que diziam ser neonazis. Isso é bobagem, não tem na Geral. O Grêmio é o único time que tem a cor negra, o único time que tem um negro compondo o hino, o único que tem negro na bandeira. Isso é palhaçada. Por isso resolvemos aproveitar esse nome para fazer algo positivo.
Para ti, quais são as melhores torcidas do mundo?
PG: Acho as mais fanáticos os gregos do Panathinaikos, os turcos do Galatasaray, os, os uruguiaos, argentinos, os chilenos da La U. Gosto muito da Galoucura. Em organização aqui no Brasil ninguém ganha dos Gaviões da Fiel, do Corinthians.  Gosto também do Liverpool, eles cantam bem, quando um começa a cantar todos estão cantando. O estádio é todo cadeira, mas tanto faz o cara ficar sentado ou parado, o que importa é o alento. É o que eu digo pros guris: não vamos entrar com bumbo ou trapo? Tudo bem, continuamos com a garganta. Se eles não lacrarem a nossa boca não tem problema.

parte 2 da entrevista , Paulão da Geral, líder da Geral do Grêmio


E qual foi a opinião destes argentinos, chilenos e uruguaios que assistiram aos jogos?
PG: Espetacular, acharam legal. Eles viram que no Brasil cantavam as musicas deles e achavam o máximo. Aí um pessoal de Porto Alegre começou a chamar de “Alma Castelhana”, mas a gente nunca chamou disso, não tínhamos nome e não chamávamos de Geral. Quem começou foi a imprensa. Depois, conforme a gente começou a cantar, começou a aparecer um uruguaio que morava em Porto Alegre, um argentino que ficava de passagem e cantava em portunhol, e a gente teve que fazer trabalho pra aportuguesar a música. Eu moro no Brasil, tenho que cantar em português. No inicio foi brabo para entrar com bumbo, faixa, mas acabamos conseguindo.
Como apareceu o nome “Geral do Grêmio”?
PG: Um dia na reunião do BOE, com o coronel Pacheco, tinha reunião com os colorados e os gremistas , e ele perguntou afinal qual o nome dessa torcida e eu pensei na promoção da Pizza Hut que tinha naquela época,que dava ingresso para a Geral. Aí pensei a gente vai na Geral, e vai em proveito do Grêmio, então eu disse: Geral do Grêmio!
Foi naquele momento?
PG: Foi, sim. Surgiu na hora. Mas a gente sofreu problemas. A diretoria, as próprias organizadas começaram a ver a gente como ameaça. E eu acho que é momento da Geral participar mais da vida do clube, nós não podemos ficar só no “amizade, trago e alento”. Porque eu acho que é o maior movimento popular que surgiu no RS nos últimos anos. Eu vejo a Geral como o grande maestro do Olímpico.
E começou espontaneamente….
PG: Mas se tu pegares a torcida do grêmio na década de 70 tu vais ver o ímpeto, a cantoria, mas não tinha essa organização que tem hoje. O torcedor do Grêmio tem um “tchan” diferente, não que o do Inter não tenha, mas a gente tem outra coisa diferente. O Grêmio tem uma identidade forte, copeira. Tinha, né? Porque hoje…
Tu não estás contente com a atual administração?
PG: É só olhar hoje na tabela. O Grêmio ‘tá na ponta de baixo. A gente ganhou o campeonato gaucho para encher lingüiça. Aí vou dizer que fui campeão da Copa da Amizade contra o Nacional. Acha que nos vamos ir longe assim? Eu acho que não tem pulso. Acho que o nosso presidente não está indo bem. Eu acho que o maior patrimônio de um clube é a sua torcida, mas a torcida não está tendo nem respeito. Sabe quantas vezes a gente conseguiu que o Duda Kroeff falasse conosco? Nenhuma. O Grêmio tem jogado mal, tem feito uma campanha horrível, tens visto alguma briga? A Geral é comportada, a gente quer apenas respeito conosco e que deixe entrar o material  para torcer. O presidente não escuta a torcida, não respeita.
Acha que as administrações anteriores respeitavam mais a Geral?
PG: O presidente Guerreiro, graças a uma intervenção do sr. Denis Abraão, nos deu um apoio. Depois, teve o seu Obino e ele  lavava as mãos. Quem realmente interagiu conosco e botou normas e disciplina, nos escutou e viu coisas que a gente trouxe de bom foi o sr. Paulo Odone. Ele é uma pessoa democrática. Se ele voltar, vai ter apoio de todo mundo.
Falaste que há uma inspiração nas torcidas castelhanas. Como começou?
PG: Lembra das primeiras Libertadores que o Grêmio foi jogar? Até hoje, tu vês um jogo na Argentina, no Uruguai, e vês a paixão que eles têm. A nossa torcida não cantava  todo o tempo, éramos espectadores, o estádio não fazia diferença. A gente tem que ser torcedor e não espectador. Agora, eu sou brasileiro, quero que ganhe da Argentina sempre – apesar de não morrer de amores pela seleção, principalmente quando vai um dos queridos da Branca de Neve treinar (risos) – mas eu respeito muito a seleção deles, a raça deles, assim como do Uruguai, a torcida deles. A Geral mudou o contexto no Brasil. Já fui para a Argentina e Uruguai várias vezes, já fui assistir jogo do Racing. Eu adoro o Racing. A torcida deles é maravilhosa.
As torcidas deles conhecem a Geral?
PG: Eles conhecem, sim, gostam. Eu até já dei entrevista lá. Hoje tem uma turma do Almagro que tem a mesma camisa do Grêmio. Eu até estou querendo entabular com a diretoria do Grêmio o seguinte: o Almagro faz cem anos no mês de janeiro de 2011 e eles querem o Grêmio lá para fazer um jogo com eles. Seria bonito. Estou trabalhando nisso.
O Grêmio é muito respeitado na America Latina?
PG: O Grêmio é muito grande, cara. Tu dás uma volta para a Argentina e todos te reconhecem. A gente tinha até uma amizade com a torcida do Boca até a final da Libertadores, quando deu aquele quebra-quebra….
OT: Existia mesmo aquela amizade de que tantos falavam?
PG: Sim, eu tenho um livro da La 12 assinado pelo chefe da La 12 (risos). Eu até hoje tenho meus amigos, mas não com a torcida. O Nacional, o Almagro, esses são nossos amigos.

Paulão da Geral, líder da Geral do Grêmio

Por Celso Augusto Uequed Pitol
O cidadão Paulo Ricardo Saldanha talvez não seja conhecido dos leitores. Trata-se apenas de mais um canoense, morador do bairro Rio Branco e freqüentador da Paróquia Imaculada , que tem um hobby bastante comum: o futebol. Torcedor fervoroso do Grêmio, Paulo Ricardo Saldanha não perde um jogo no Olímpico e acompanha a equipe aonde ela vai, juntando-se à fanática massa torcedora do Tricolor pelos estádios deste Brasil. Quando adentra os portões do estádio, porém, o cidadão canoense Paulo Ricardo Saldanha sofre uma transformação. Deixa de ser mais um morador de Canoas e da Rio Branco para transformar-se numa das figuras mais conhecidas de quem acompanha o futebol no Rio Grande do Sul: o Paulão da Geral. Aos 49 anos, Paulão é uma lenda viva: segundo ele, há quem pense que se trata de uma figura virtual, tantas são as histórias que cercam seu nome e a fundação da Geral do Grêmio, talvez a mais importante, influente e inovadora torcida que já surgiu no futebol brasileiro, fruto de uma mescla inteligentíssima entre os estilos brasileiro e hispano-americano (e não somente platino, como alguns crêem) de apoiar o time. Paulão está ciente disso e, como veremos a seguir, acha que a Geral, conhecida pelo mote “amizade, trago e alento”, não pode se limitar a ser apenas um grupo de fanáticos: pode, sim, ser uma força viva e atuante dentro do Grêmio, capaz de ajudar em situações difíceis como as que o clube ora vive. E faz uma revelação que diz muito aos leitores de nosso jornal: a de a Geral do Grêmio  nasceu em Canoas.
Tu és natural de Canoas?
Paulão da Geral: Eu nasci em 1961 e morei em Porto Alegre até os oito anos. Então vim para cá e morei no Bairro Fátima por nove anos. Aí na época da copa de 1974 eu fui para o Rio Branco, onde estou até hoje. E sempre fui gremista. Mas eu não ia a estádio, não era fanático. Lembro que na época em que eu estudava tinha 10 gremistas e uns 35 colorados na minha sala no colégio. O Inter tinha um timaço, foi tri campeão do Brasil, octacampeão gaúcho, era espetacular. Até que 1977 o André Catimba arrebentou a correia da bicicleta e fez o gol. Eu lembro daquele time de cabeça.
Aquele time de 1977 era mítico. Não só porque era um time muito bom – tinha jogadores como Ancheta, Éder, Tarciso, Alcindo, Tadeu Ricci, André Catimba – mas também por esse detalhe, da conquista do título em cima da melhor equipe que o Inter já teve….
PG: Tinha o Iura, que corria todo o campo e marcava o Falcão. Ele é o tipo de jogador que nem tem hoje, ele beijava o distintivo com paixão de verdade. O que mais me marcou era que o Inter era um time muito bom, tenho que reconhecer, e nós ganhamos deles. Lembro que o jogador que eu mais odiava era o Escurinho. Ele entrava aos 40 do 2º. tempo e fazia um gol. Mas aí nós colocamos o time sob as ordens do Tele Santana, que foi um dos melhores treinadores que já teve no Brasil. Não foi o melhor porque teve  o Ênio Andrade, que pegava o time da minha rua e fazia ser campeão (risos). Era o famoso “cabeça”. Mas o Telê fazia as jogadas ensaiadas, o time era todo arrumado. Tivemos também o Oberdan, que era, como dizia o Ratinho, tinha “café no bule”. Quando chegou, disse: “o Escurinho não cabeceia mais na minha área, e não cabeceou mais”. O time tinha sangue e hoje, sinceramente, é o que está faltando.
Já ias ao estádio nessa época?
PG: Sim. Na primeira vez, fui com uns primos colorados que trabalhavam em Porto Alegre e,  por uma ironia do destino, fui na coréia do Beira Rio. Fui assistir o jogo da seleção do Cláudio Coutinho contra a seleção gaúcha, que foi 3 a 3. Depois eu fui num Grêmio e Vasco, quando o Olímpico ainda não tinha essa parte de cima coberta, construída pelo dr. Hélio Dourado. Foram as minhas “estréias” em estádio.
Quando começaste a participar de torcidas organizadas?
PG: Entrar em torcida, só entrei no fim da década de 80. Eu fui entrar até bem tarde lá, mas já vivia muito o Grêmio. Eu trabalhava na Liquigás lá na Rio Branco e eu conheci um rapaz, o Mário, que era da Jovem e me convidou pra ir. Ele disse “Paulão, tu gostas de ir a jogo, então entra na torcida, ganhas uns descontos, vale mais a pena”. Aí entrei e  aquilo virou uma enfermidade. Aí em 2000 nós saímos , eu e mais uns 11 caras , a maioria de Canoas, e formamos a Geral. A base era daqui.
Qual foi o primeiro jogo da Geral?
PG: Bem, foi um processo. A gente teve uma discussão. Eu já tinha uns 30 anos e não queria mais entrar com o Tazmania nas costas e cantar música pro Trensurb, “o terror do trem”. Pô, eu já tava quase avô! (risos). Mas eu não conseguia ficar sentado em casa, também. Aí achei que a gente podia retomar algo dos argentinos, porque, querendo ou não, somos vizinhos, né?. Foi na época do Primeiro Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Eu e uns camaradas conhecemos uns argentinos , tomamos uns mates doces, comemos uma carne assada e convidamos a ir para o jogo contra o Atlético Mineiro. Fizemos o primeiro Mercosul da arquibanca, tinha gente do Chile, argentina, tudo. Mas a base era daqui mesmo, de Canoas. Quem começou foram 11 , 12 caras daqui. Um que trabalhava na San Marino, outro que o pai dele era dono da Mosqueteiro, foi morar em Torres e tem dois em Novo Hamburgo, aí ficou eu, o Alemão, o Fabiano, o Leandro e um ou outro. Mas tinha cara que achava que eu era lenda, que eu era virtual. Eu nem sou muito de ficar no foco, mas não sou virtual (risos).

final do gauchão 2010 geral do gremio dando shown



quem é melhor geral do gremio x guarda popular

  Movimento surgido em 19/10/2005, época que o Grêmio disputava a série “B” do brasileirão, quando um grupo de torcedores organizou um movimento para poder acompanhar os jogos do Grêmio na trajetória de volta à serie “A”. Esse movimento de torcedores gremistas, posteriormente denominado de Los Azules, começou a se reunir em bares de Estrela pra acompanhar os jogos na TV, tendo se identificado mais e feito uma parceria com o Bar e Refeições Mezzomo, localizado na Av.Rio Branco, defronte ao Bar/Cachorrão do Bauru, tradicional reduto dos colorados locais. Devido ao grande número de torcedores com intuito de melhor acompanhar os jogos do clube do coração, começaram também a organizar excursões ao Estádio Olímpico, em Porto Alegre, marcando presença nas torcidas organizadas do clube, ajudando assim seu time na maratona de jogos, buscando maximizar resultados, o que de certa forma, felizmente, aconteceu.      
      Motivados por um único objetivo, que era de devolver o Grêmio à elite do futebol, voltando a ser um dos maiores clubes do Brasil, a torcida começou a demonstrar um novo estilo de torcer, mais ao estilo dos grandes clubes  Sul-Americanos, e embalados pela “Alma Castelhana”, o movimento tinha em sua maioria, adeptos da torcida Geral do Grêmio.            Com o tempo, cada vez mais se criaram adeptos na região e quando se viu, já  tinha que se disponibilizar mais do que um ônibus de torcedores ao  estádio monumental. Com a ideologia da Geral do Grêmio, o movimento Los Azules foi cada vez mais se adequando ao estilo Sul-americano e empurrando o Grêmio com seus cânticos e seu apoio incondicional. Criou-se uma comunidade no site de relacionamentos Orkut e a partir dali o movimento cresceu cada vez mais, sendo adquiridos instrumentos, bandeiras e foram divulgados os vários cânticos da torcida para todos.           
    Atualmente não se tem registro de quantos integrantes exatos têm o movimento Los Azules, hoje com nome alterado para Geral do Grêmio –Estrela, em virtude de assim ser conhecido em todo estado. Supõe-se que os integrantes da comunidade sejam aproximadamente  400 torcedores, sendo o número sempre crescente.           Para ser um torcedor da torcida supra mencionada, basta acompanhar os jogos do Grêmio no Bar da turma, acompanhar  o grupo nas suas idas ao  estádio  e  acima de tudo cultivar o lema: A L E N T O  T R A G O  A M I Z A D E.